Discussão sobre classes, fontes de poder, papéis de combate e temas

Na Spell, a discussão do momento é D&D 5E (também conhecido como D&D Next ou D&DN). Muita coisa me desagrada (como tentarem ressucitar vacas sagradas que a 4E matou), então é bem provável que eu não jogue a nova edição. O que, ironicamente, deve me deixar num patamar próximo aos grognards.

Porém, a discussão trouxe algumas ideias interessantes. O usuário Agnelo, por exemplo, se perguntou por que não abandonar o sistema de classes e adotar uma construção de personagens escolhendo o papel (defensor, agressor, controlador e líder, que definiria como o personagem seria em combate), a fonte do poder (marcial, arcana, divina, primal, psíquica, sombria, etc.) e um tema (que definiria como o personagem seria fora de combate). Outro usuário, Macnol, sugeriu dividir habilidades de combate em pools de pontuação diferentes, o que também seria ótimo, no contexto de D&D.

Mas o que isso tem a ver com M&M?

Simples: são ideias perfeitamente aplicáveis no jogo, pois são universais.

O Quickstart Character Generator faz um pouco disso, ele deixa certos conceitos relacionados aos background do personagem, e outros relacionados a combate. Mas não é tão modular quanto essa ideia.
Como seria o jogo se inventássemos um conjunto de sub-arquétipos, um definindo um papel, outro uma fonte de poder, e outro um tema?

Não seria ideal para qualquer mesa, sem dúvidas. Boa parte da diversão de M&M está na liberdade que ele proporciona. Mas imaginem um suplemento de Fantasia Medieval, ou mesmo Espionagem, estruturado dessa forma.

Quanto à divisão do pool de habilidades: felizmente, já podemos fazer isso em M&M com Repertórios. Podemos chegar ao cúmulo de fazer o personagem ter uma forma exclusiva para o combate e outra fora dele. Não sei o quanto isso funcionaria em mesa, mas é um caso a se pensar. Talvez ficasse excessivamente irreal. Mas o sistema permite.