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Mostrando postagens de outubro, 2010

Comendo vacas sagradas

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"Vacas sagradas" é um termo que representam regras tão amplamente usadas que ninguém se dá conta de que elas podem não ser imprescindíveis. São tão divulgadas, que imaginar como seria um sistema de RPG sem elas acaba ficando estranho. Inclusive, quando algum sistema "come" essas vacas sagradas, a primeira coisa que surge são críticas à nova forma como as coisas são feitas. Apesar de muitas vezes serem, realmente, úteis, o vaca-sagradismo prejudica a evolução do RPG e experimentações novas de regras, sejam na forma de combinações inesperadas, mudanças sutis, ou guinadas mais radicais. Os RPGs indies, geralmente, são os primeiros a ignorarem regras pré-estabelecidas. Alguns, como freemarket , têm regras tão diferentes que fica até difícil enquadrar em qualquer gênero. E os jogos indie têm que agradar o público de alguma forma, e a única maneira de se sobressair é fazendo diferente. Porém, devido à falta de recursos, ou talvez de experiência, geralmente esses jogos

Conflitos não-combativos

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Mecha & Manga, provavelmente, é o terceiro melhor suplemento da 2ª Edição de M&M, perdendo apenas para o Manual do Malfeitor e Ultimate Power. Mas não se engane: o título é de respeito não por conseguir traduzir o universo do mangá/animê para RPG de forma melhor até mesmo do que alguns sistemas que se propõem a isso (como 3D&T), e sim porque ele trouxe novas regras úteis para todos os gêneros, como mechas (que podem ser úteis, também, para pilotagem de naves), maior detalhamento de artes marciais e, aquilo que será tratado nesse post, conflitos. Não vou explicar com detalhes a mecânica de conflitos. Na prática, é bastante simples: você substitui ataque, defesa, dano, resistência e "tamanho" por habilidades equivalentes no conflito. Num conflito social, por exemplo: O ataque seria a perícia social usada para "convencer" o alvo (como Diplomacia, Blefar ou Intimidar) O dano seria a perícia mais relacionada à forma como o argumento é dado (uma perícia de

DCA em mãos

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Apenas um post curto, para dizer que meu DCA finalmente chegou em mãos. O livro é mais bonito que eu esperava, a qualidade do papel é ótima, as ilustrações são vivas e marcantes, a diagramação funciona muito bem. Percebi alguns detalhes ao lê-lo (acho mais fácil ler impresso do que no computador): Presence é considerado desequilibrado em relação a outros atributos pela ausência de uma perícia, mas isso pode se resolver caso algumas versões de Expertise usem Presence (como Performance, por exemplo). Assim, a quantidade de perícias iguala com Intellect, igualando a utilidade dos atributos. Li melhor as complicações e vi o quão abrangentes são. É possível criar complicações próprias, claro, mas o livro já vem com MUITAS ideias. Fora que descobri que Clark Kent tem um nome do meio. Sim, o nome dele é Clark Joseph Kent. Jamais imaginaria. Acredito que essa tenha sido uma das minhas melhores compras de RPG nos últimos anos.